Resenha Malévola: Dona do Mal
Se tem uma coisa na qual todos podemos concordar é que
Malévola é um filme e tanto. Mostrar o “outro lado” da história, ao invés de
simplesmente colocar o vilão como o maldoso que acaba com a paz e o sossego,
colocá-lo como um ser humano que comete erros, possui falhas e, o mais
importante de tudo, já amou e quis se sentir amado.
Malévola nos mostra exatamente isso. Se no primeiro filme
vemos a vilã de Angelina Jolie começando a abrir seu coração duro de pedra para
uma linda menina chamada Aurora, agora vemos uma vilã mais aberta ao diálogo,
indo até mesmo ao seu limite por sua filha, que iria se casar com o príncipe de
um reino próximo ao dela.
A grande pegada desse filme para mim é o fato de eles
mostrarem que até aquele lado considerado do “bem”, que geralmente eram o rei e
a rainha, também pode esconder muita podridão por baixo das joias e brilhantes.
Quanto aos personagens, a relação da Malévola com a Aurora
fica em destaque, enquanto todos os outros viram um pano de fundo. Mostra
principalmente que as pessoas cometem erros dentro da relação, às vezes erros
graves, que vão magoar o outro.
Os efeitos são muito bem feitos, às vezes não dá para
perceber o que é real e o que não é. Os filmes que utilizam muito efeito
especial hoje em dia estão parecendo cada vez mais naturais, e isso é algo
muito bom, para o espectador poder ter uma imersão maior no universo.
Como opinião pessoal, posso dizer que não era grande fã
desta história no começo, e nem quando assisti pela primeira vez, na TV. Porém,
ao ver o segundo filme, pude finalmente compreender o porquê das pessoas
gostarem tanto de Malévola: Há uma história ali, algo que foi realmente pensado
e não mais um filme entupido de efeitos especiais sem uma história mais
profunda.
Beijos,
Vanne.
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