[CRÍTICA] Viúva Negra

Após um ano de adiamentos sucessivos e mais de dez anos desde a primeira aparição da personagem, o filme da Viúva Negra finalmente chegou aos cinemas, nesta quinta-feira (8 de Julho).

Trazendo mais do passado de nossa querida Natasha Romanoff, além de outros personagens importantes para o futuro do MCU, o filme é tudo que precisávamos para suprir nossas necessidades de fãs.

Comecemos por um dos pontos mais fortes do filme: a ação. Repleto de cenas grandiosas e épicas de lutas e perseguições, o filme bate de frente com os outros longas do gênero do MCU – como Capitão América e o Soldado Invernal. Sendo mais focado no drama do que na ação, consegue criar uma atmosfera agitada e rápida, chegando a ter relativamente poucos momentos calmos.

Podemos dizer que o maior defeito do filme é não ter sido lançado anos antes, dando a Natasha Romanoff o que ela merecia enquanto estava viva. Mesmo possuindo ligações com a nova fase do MCU e com suas futuras produções, o longa teria sido melhor encaixado caso tivesse sido lançado ainda na fase 3. Mas isso não diminui sua qualidade, uma vez que consegue pontuar acontecimentos do passado do MCU e, simultaneamente, escrever um novo futuro.

Finalmente, depois de dez anos de espera, temos um filme protagonizado pela nossa querida Viúva Negra. Ele consegue se aprofundar na personagem e em seu passado, tornando-a o que ela mais merece ser: protagonista e reconhecida. Viúva Negra é o momento de Natasha Romanoff, a grande história que ela sempre mereceu e finalmente recebeu. Assistir ao filme é saborear e se encantar cada vez mais por Natasha; mas, ao mesmo tempo, entristecer-se por ser sua última história.

Causando de risadas a choros, Viúva Negra com certeza vale a pena ser assistido. Os personagens novos apresentados são tanto de importância para o filme quanto para as futuras produções do MCU. As cenas pós-créditos são de cair o queixo e instigar milhões de teorias na cabeça dos fãs – então não se esqueça de esperar após o término do filme! O maior e melhor conselho que posso dar para você é: assista ao filme aproveitando cada segundo, cada cena e diálogo com Natasha. Surte, chore, ria, fique feliz, fique triste; pois merecemos tudo isso após tanto tempo de espera.

Revisado por: Stella Maya de Amorim