12 Livros Baseados Em Crimes Reais

Olá a todos!


O terror esteve presente em nossas vidas desde sempre, seja para causar medo e pavor, seja por mero divertimento. Com a literatura não seria diferente. O medo e o terror é algo que assombra tanto quanto traz curiosidade por parte de seus leitores. Com tantos livros, fica difícil escolher um para ler né? Pois não se preocupe! Em parceria com a página Crimes Reais, hoje trazemos uma lista de Livros Baseados em Crimes Reais, duvido você não querer ler pelo menos algum!


*ATENÇÃO: Este artigo pode conter gatilhos*



Ted Bundy: Um Estranho Ao Meu Lado – Ann Rule.



    Como qualquer assassino famoso, Ted Bundy também tem um livro exclusivamente sobre ele. Escrito por Ann Rule, que foi colega de trabalho de Bundy em um centro de atendimento de prevenção ao suicídio, o livro foi publicado no ano de 2019. Ann, que já escreveu diversos livros e reportagens criminais, descreve como foi a descoberta do culpado pela morte de ao menos trinta e seis mulheres nos Estados Unidos durante a década de 1970. "Por muito tempo eu nutri esperanças de que ele fosse inocente, de que, de alguma forma, isso tudo não passasse de um erro terrível", afirmou ela em uma entrevista de 2003, sobre ter convivido com um assassino em série, com quem já dividira turnos noturnos de trabalho. Enquanto salvava vidas por telefone, tirava outras quando ninguém estava vendo.



BTK Profile: Máscara da Maldade" – Hurst Laviana e Roy Wenzl.



    Quem sequer teria ideia que um inofensivo pai de família seria o culpado pelo assassinato de dez pessoas? Dennis Lynn Rader, que fazia parte da liderança da igreja local e do grupo de escoteiros, foi o misterioso e afrontoso assassino que provocava a polícia através de cartas. Atuou entre os anos de 1974 e 1991 em Wichita, Kansas, sendo preso no ano de 2005. O nome pelo qual é conhecido, BTK, foi sugerido pelo mesmo em uma de suas cartas, e possui um significado autoexplicativo: "bind, torture, kill" (amarrar, torturar, matar), o seu modus operandi. "Quantas pessoas eu tenho que matar para ver meu nome no noticiário?", questionou ele em carta à emissora de Wichita, quatro anos depois de fazer sua primeira vítima.



Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino – Terry Sullivan, Peter T. Maiken, Mariana Branco e Lucas Magdiel.



    É compreensível a fobia que certas pessoas têm em relação à palhaços. Desde que começaram a os transformar em assassinos, a coisa só cresceu. O mais famoso deles, com certeza, é John Wayne Gacy, que inclusive serviu de inspiração para personagens como Pennywise, do livro "It: A Coisa", e Twisty, da série de TV "American Horror Story". Responsável pelo estupro, tortura e morte de ao menos trinta e três adolescentes entre os anos de 1972 e 1978, Gacy trabalhava em eventos beneficentes e festas infantis, se vestindo de palhaço e interpretando Pogo ou Patches, personagens criados por ele (daí o nome de Palhaço Assassino). O livro foi escrito por Terry Sullivan, o promotor responsável pela investigação e prisão de Wayne.



Lady Killers: Assassinas em Série – Tori Telfer.



    Escrito em um certo viés feminista, o livro traz histórias de criminosas, famosas ou não, para mostrar que nem só de homens vive o mundo do crime. Publicado pela primeira vez em vinte e quatro de janeiro de 2019, a obra foi escrita por Tori Telfer e apresenta personalidades como por exemplo Erzsébet Báthory, conhecida como "Condessa Sangrenta" ou "Condessa Drácula", que entrou para a história por uma série de crimes cometidos por ela, e Elizabeth Ridgeway, inglesa condenada à excecução na fogueira por envenenar o marido, confessando mais tarde ter envenenado sua mãe, uma serva e um amante. Ambas viveram no século dezessete. O livro conta com a história de mais de dez mulheres que cometeram crimes.



Columbine – Dave Cullen.



    O livro de Dave Cullen, finalizado após dez anos de pesquisa e escrita e publicado pela primeira vez em seis de abril de 2009, leva o nome do palco da tragédia relatada em seu conteúdo. O massacre na Columbine High School, em Littleton, localizada no condado de Jefferson, no Colorado, ficou marcado na história no ano de 1999. Perpetrado por Eric David Harris e Dylan Bennet Klebold, o ataque na escola resultou em treze mortes e mais de vinte feridos. A obra traz características da vida pessoal dos autores da matança, além de informações sobre os planos dos adolescentes, como por exemplo a intenção de, na verdade, fazer um bombardeio na escola para causar mais de quinhentas mortes, se inspirando no ataque terrorista de Oklahoma. Por sorte dos presentes na escola, as bombas falharam, mas o intuito de Harris e Klebold era de provocar o pior ataque terrorista dos Estados Unidos. Na capa do livro, é possível ver a imagem do prédio da escola.



Por que crianças matam: A história de Mary Bell – Gitta Sereny



    A história de Mary Flora Close Bell começou quando sua mãe, Betty McCrickett, engravidou de Billy Bell aos dezessete anos de idade. A garota nasceu em vinte e seis de maio de 1957, na Inglaterra. Betty não era um bom exemplo maternal para Mary, já que, além de criá-la sozinha, era usuária de drogas, alcoólatra e prostituta. Diz-se que McCrickett havia tentado matar a filha várias vezes durante sua infância, e que havia vendido a virgindade da garota e passado a prostituí-la desde os cinco anos. No livro, escrito por Gitta Sereny e lançado no ano de 2019, são expostos relatos de Mary em relação aos dois assassinatos que cometeu quando tinha dez e onze anos de idade, junto de sua cúmplice Norma Bell (não possuem parentesco). Juntas, elas mataram Martin Brown, de três anos de idade, e Brian Howe, de quatro anos de idade, entre os meses de junho e julho de 1968. Mary foi condenada pelos dois assassinatos e por tentar estrangular outras quatro garotas, além de ter sido a responsável por vandalizar a enfermaria da escola e escrever ameaças nas paredes. Ela ficou detida por doze anos, saindo da prisão em 1980. Hoje, Mary Bell tem sessenta e três anos.


Essa foi nossa parte do artigo! Não deixe de conferir os outros 6 livros no site do Crimes Reais

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