[CRÍTICA] Falcão e o Soldado Invernal: Uma Série Política

Após o final de Wanda Vision, a Marvel nos apresenta uma série muito boa e com uma proposta completamente diferente da última. Aqui o foco é a ação, apesar de a série não se limitar a isso. Dessa vez, as mensagens são outras, mas igualmente de enorme importância. Enquanto em ‘WandaVision’ a principal mensagem era sobre luto e família; na nova produção o foco é em mensagens políticas extremamente importantes nos dias de hoje. Apesar de ter assistido apenas ao primeiro episódio, um grupo terrorista e um novo Capitão América – aparentemente muito ufanista – me deixam claro que essa série terá um teor bastante político. Além disso, é notável que a série também abordará desigualdade social, saúde psicológica e conflitos pessoais – ou seja, críticas sociais estarão presentes.

A série conseguiu mostrar, em cerca de 50 minutos, tudo o que quer trazer para os próximos episódios: mensagens necessárias, ação, aventura, investigação e bom humor. A primeira cena, com o Falcão de Sam Wilson é extremamente bem-feita, no nível de grandes filmes hollywoodianos. Outra coisa que já me conquistou logo no início foi a atuação dos protagonistas. Anthony Mackie, o Falcão; e Sebastian Stan, o Soldado Invernal, estão perfeitos em seus personagens. Desmontaram, com maestria, os conflitos e medos dos heróis que, aqui, são muito identificáveis.

Diferentemente dos heróis da DC no novo filme do Zack Snyder – onde eles são mais próximos de deuses do que de heróis –, nessa série, Sam Wilson e Buck Barnes são extremamente humanizados e próximos de nossa realidade. Isso se exemplifica com Sam tentando um empréstimo no banco – e não conseguindo – e com Buck fazendo terapia.

Enfim, aqui vemos uma série com cara e cheiro da Marvel, trazendo mensagens simultaneamente simples e muito importantes. Tenho certeza de que receberemos um conteúdo de extrema qualidade e com profundo significado para o público.

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