Falcão e o Soldado Invernal: O Novo Capitão América

O segundo episódio de Falcão e o Soldado Invernal é, como o primeiro, muito bom e, apesar de apresentar as características mais marcantes da Marvel, nos traz algo fresco e novo. O roteiro do episódio é, ainda que simples, extremamente bem-feito. Os diálogos são magníficos e nos fazem criar uma esplêndida proximidade com os personagens – eu já me considero melhor amigo de Sam e do Buck e já tenho ranço do novo “Capitão América”.

Esse capítulo é focado nos dramas da dupla principal e na vida e pensamentos do novo Capitão América – conhecido nas HQ’s, como Agente Americano, tendo ideologias completamente distintas das de Steve Rogers.

O segundo episódio aprofunda ainda mais a mitologia do Capitão América e, de quebra, na mitologia Marvel. Por isso, ele consegue ser ainda melhor que o primeiro: há a apresentação de novos personagens e de possíveis novos heróis para o futuro da Marvel (Young Avengers está chegando). Aqui há o desenvolvimento de pautas importantes que, sem dúvidas, são de extrema relevância tanto para a trama da história quanto para a nossa sociedade; como: racismo, desigualdade social e saúde psicológica. Assim como nos quadrinhos, a série está caminhando para críticas ao ufanismo exagerado através de John Walker, o novo Capitão América.

Quero destacar que as cenas de ação e a trilha sonora desse episódio são ambas maravilhosas e aguçam nossos sentidos. Somando a isso uma ótima direção e roteiro, atuações maravilhosas e uma linda mensagem, a Marvel nos entrega um episódio extremamente divertido e bem-humorado que humaniza os heróis com problemas que nós, pessoas completamente normais, enfrentamos diariamente.

Enfim, é muito bom ver um desenvolvimento dos personagens que a gente tanto ama, personagens de grande importância para nós e que aumentam mais a representatividade. Se a qualidade for mantida pelos próximos episódios, teremos mais uma série de qualidade invejável.