[CRÍTICA] Raya e o Último Dragão: Um Filme Sobre Esperança e Confiança
Há mais de 500 anos, em Kumandra – o mundo fantasioso de ‘Raya e o Último Dragão’ –, dragões e humanos conviviam em harmonia. Contudo, após a chegada de uma força do mal chamada Druun, os dragões se sacrificam para salvar a humanidade. Agora, após esses cinco séculos, a mesma força maligna retornou e cabe a Raya, uma guerreira solitária, encontrar o último dragão.
Não existe filme mais adequado e atual para os dias de hoje, onde um mundo globalizado sofre com uma pandemia altamente mortal. A nova produção da Disney, como sempre, traz uma linda e necessária mensagem para nós. Uma mensagem de união, que é extremamente útil para a nossa sociedade; uma vez que, muitas vezes, é xenofóbica, machista, racista. Além disso, traz uma mensagem de confiança e esperança. Atributos nos quais precisamos nos apoiar para vencermos momentos difíceis como os atuais.
O filme aborda, ainda, a importância da cultura para um povo; sendo que, em minha análise rápida, Kumandra foi baseada no Leste Asiático. Além da representatividade, é mostrado o quão ruins são o preconceito e o ufanismo exagerado. Coerentemente, o filme segue seus próprios ensinamentos, sem nenhum tipo de estereótipo. Com absoluta certeza, a empresa contratou diversos historiadores na construção do contexto e da história em si.
Comparado aos outros filmes de princesas atuais como, por exemplo, ‘Frozen’ e ‘Moana’, esse filme é bem mais sério, maduro e nem um pouco musical – apesar de a trilha sonora ser simplesmente linda e emocionante. Os efeitos especiais são os melhores já feitos pela Disney, superando, inclusive, ‘Frozen II’. No início, é possível perceber isso, por exemplo, pela textura das lágrimas na pele da personagem e, também, pela água – que é extremamente convincente, parece ser real.
O único “defeito” do filme é extremamente fofo e tem o nome de Tuk Tuk. Apesar de ser muito fofo e útil para a trama em alguns poucos momentos, o animal serve mais para atrair crianças através da “infantilização” e, com certeza, foi feito com o pensamento de virar vários produtos no futuro.
Em resumo, ‘Raya’ é um filme necessário. Aliás, é sempre bom reforçar a importância da união, da esperança e da confiança; principalmente em um momento no qual vivemos uma gigantesca crise em todas as partes do globo. Então, fique em casa, mantenha o distanciamento social e não se esqueça de manter a esperança. Por fim, respeitando as normas e recomendações da OMS, tudo dará certo. Caso mantenhamos a união e a confiança, podemos enfrentar o coronavírus – e até mesmo um Druun.
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