🎬[CRÍTICA] Três Verões

Edgar e Marta são um casal rico que, entre o natal e o Ano Novo, organizam uma festa com família e amigos. Contudo, esta festa é organizada por Madalena, a caseira da casa, que sonha ter seu próprio quiosque e, para que isso aconteça, ela precisa pedir dinheiro emprestado para seu patrão, que ao emprestar, “mete” a mulher em seus negócios não tão legais.

Lendo essa sinopse é comum pensar que o filme é de suspense ou investigação policial, mas "Três Verões", na verdade, se trata de uma comédia dramática que tem seu foco mais nos empregados da casa do que em Edgar, além de trazer uma perspectiva nova para a história já explorada em outras obras.

A fotografia é simples, seus planos são básicos e o uso de “câmera na mão" é bem… excessivo. Esses dois primeiros não são, necessariamente, uma coisa ruim, já que a trama não pede nada muito excepcional, porém, o último, pode ser meio desnecessário se usado em momentos calmos (o que acontece bastante no filme). Caso você não saiba, a “câmera na mão” - termo dado pela redatora, por falta de um mais técnico - é quando, ao invés de deixar a câmera no tripé, a cena é filmada com ela na mão, isso serve para causa ou transmitir desconforto, inquietação ou descontrole, coisas não tão presentes no longa…

O roteiro não apresenta muitas reviravoltas surpreendentes, mas propõe reflexões interessantes através de seus personagens que, por sua vez, não são muito utilizados. “Mada” (personagem de Regina Casé) é a única a ter um desenvolvimento mais aprofundado, e a atriz traz para sua personagem uma graça e uma alegria contagiante.

"Três Verões" é um filme simples mas cativante, e chega ao Telecine no dia 16 de setembro. Vale muito a pena conferir!

Avaliação: 3/5☆